O vereador Edvaldo Lima voltou a defender o projeto de lei nº 49, que sugere a utilização da Bíblia Sagrada como material de apoio nas escolas públicas. A proposta tem gerado debates, principalmente em razão do princípio da laicidade do Estado.
Segundo Edvaldo Lima, a medida não deve ser interpretada como imposição religiosa, mas como oportunidade de ampliar o conhecimento dos estudantes. Ele ressaltou que a Bíblia, além de sua dimensão espiritual, é também fonte de sabedoria e inteligência, podendo contribuir como ferramenta de aprendizado para alunos e professores.
O parlamentar destacou ainda que a leitura seria facultativa, conforme prevê o projeto, e que não há qualquer intenção de promover doutrinação religiosa em sala de aula. “O objetivo é oferecer mais um recurso para aqueles que desejarem, respeitando sempre a diversidade de crenças”, afirmou.
Edvaldo Lima também argumentou que a proposta não busca restringir outras religiões, mas garantir que a Bíblia esteja disponível como opção. Em sua fala, reforçou que crianças devem ser protegidas de influências até que tenham capacidade de discernir, enquanto os adultos possuem liberdade de escolha.
O projeto, que foi adiado para análise, segue em pauta e deve continuar sendo tema de discussões entre os vereadores e a sociedade, especialmente sobre os limites entre educação, cultura e liberdade religiosa.
Por: Vicente Santos