O evento “Rima Literária”, coordenado por Sostenes Arueira da Luz, nasceu da necessidade de integrar educação e cultura, promovendo um espaço de expressão e resistência através do hip-hop. Com o apoio da Lei Aldir Blanc, o projeto foi idealizado em conjunto com professores e alunos, buscando valorizar a identidade negra e a cultura da periferia.
A proposta incluiu oficinas que abordaram as três dimensões do hip-hop: grafite, rima e dança. As oficinas de grafite foram realizadas na Escola Gastão, enquanto no Ilda Carneiro aconteceram as atividades de break e rima, além de uma oficina de fotografia. Esses encontros não apenas ensinaram técnicas, mas também proporcionaram um espaço de reflexão sobre a cultura e a luta da comunidade.
A culminância do projeto foi marcada por uma batalha de hip-hop, onde MCs e artistas locais puderam se apresentar e mostrar seu talento. “Esse evento é um momento de superação para mim e para todos os participantes. É uma celebração da cultura, da resistência e da diversão”, afirmou Sostenes.
O CJCC (Centro de Juventude e Cultura) foi escolhido como palco do evento, permitindo a unificação das escolas e proporcionando aos jovens um espaço dinâmico e cultural. “Queríamos que todos conhecessem esse espaço lindo, que oferece várias oficinas e cursos”, explicou Sostenes.
Embora o projeto tenha chegado ao fim, ele deixa um legado importante. A ideia é levar essa experiência a outras escolas, ampliando o alcance e o impacto da cultura hip-hop na formação dos jovens. “Estamos pensando em novas possibilidades para aperfeiçoar o projeto e continuar essa luta”, concluiu Sostenes.
A Rima Literária não é apenas um evento, mas um passo em direção a um futuro mais inclusivo e representativo, onde a cultura e a educação caminham lado a lado.
Por: Vicente Santos








