Delegado Yves Correia diz que facções do Rio mantinham influência em Feira de Santana

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O avanço das organizações criminosas é um fenômeno nacional, alcançando cidades de todos os portes 

Após as recentes operações realizadas pela polícia do Rio de Janeiro, que resultaram na morte e prisão de líderes de facções criminosas, a Polícia Civil da Bahia intensificou o monitoramento em Feira de Santana. Segundo o diretor da Diretoria Regional de Polícia do Interior (DIRPIN), Yves Correia, algumas dessas lideranças mantinham influência direta sobre ações criminosas no município baiano.

O delegado explicou que os Complexos da Penha e do Alemão, no Rio, abrigavam criminosos de outros estados, inclusive da Bahia, e que a atuação da polícia carioca teve reflexos positivos para a segurança local.

“O Rio de Janeiro é um polo de lideranças. Alvos de várias operações nossas foram alcançados lá pela polícia carioca. Alguns foram neutralizados, outros presos. Lideranças que de lá continuavam a aterrorizar Feira de Santana. Foi uma operação importante e estamos monitorando os impactos aqui”, afirmou Yves Correi

De acordo com ele, equipes da Polícia Civil em Feira de Santana estão atuando dia e noite, em parceria com a Polícia Militar e a Polícia Federal, para acompanhar os desdobramentos e possíveis movimentações de integrantes de facções.

Questionado sobre a situação dos suspeitos presos no Rio, Yves explicou que a definição sobre o recambiamento deles para a Bahia dependerá de decisão judicial:

“Eles vão responder pelos crimes cometidos no Rio, mas a Justiça vai avaliar se a instrução criminal será feita lá ou se haverá transferência para Feira de Santana”, explicou.

O diretor ressaltou ainda que o avanço das organizações criminosas é um fenômeno nacional, alcançando cidades de todos os portes. Ele reforçou a importância de ações de inteligência e investigação financeira para enfraquecer o poder econômico das facções.

“As facções se ramificaram por todo o Brasil. Por isso, é fundamental o trabalho de investigação financeira e de lavagem de capitais, para atingir também a chamada ‘cifra dourada’, que financia as ações criminosas”, concluiu o delegado.

 

Fonte: Página de Notícias-Folha do Estado 

 

Carlos Valadares
foto Carlos Valadares
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Sou Jornalista formado desde de 2014, radialista. Sempre em busca da informação

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