O vereador Zé Curuca (União Brasil) manifestou sua insatisfação com a forma como foi conduzida a nomeação de Zé Chico como novo presidente municipal do partido. Embora tenha deixado claro que não se opõe ao nome escolhido, o parlamentar criticou a falta de comunicação e de consulta aos vereadores da sigla durante o processo de decisão.
Zé Curuca iniciou sua fala agradecendo pela oportunidade de expor seu ponto de vista, lembrando que é um defensor ativo do União Brasil e um participante engajado nas pautas políticas de Feira de Santana. Segundo ele, apesar de reconhecer o trabalho e a trajetória de Zé Chico, a condução do processo foi insatisfatória.
“Entre os sete vereadores do União Brasil, nenhum foi consultado sobre a escolha. Acredito que deveria ter havido diálogo, até porque temos lideranças expressivas dentro do partido, como o presidente da Câmara, Marcos Lima, e o líder do governo, Zé Carneiro”, afirmou o vereador.
O parlamentar também ressaltou que, embora respeite Zé Chico como amigo e empresário, considera que a força política do partido está representada principalmente nos vereadores, que estão na linha de frente, votando projetos, dialogando com o governo e representando diretamente o povo.
Zé Curuca destacou ainda sua indignação por ter tomado conhecimento da decisão apenas pela imprensa, sem qualquer aviso prévio ou reunião interna. O vereador, que é uma das principais lideranças políticas do distrito de Humildes, afirmou que esperava mais respeito e transparência por parte da direção estadual e nacional da legenda.
“Não é uma crítica pessoal, mas uma defesa da participação democrática dentro do partido. Se queremos fortalecer o União Brasil, precisamos ouvir quem está na base, quem está nas comunidades, nas sessões, e nas ruas ao lado do povo”, declarou.
Por fim, Zé Curuca reforçou que continuará fiel ao União Brasil e aos seus princípios, mas cobrou que decisões importantes sejam tomadas de forma coletiva, valorizando aqueles que constroem diariamente a imagem e a força do partido em Feira de Santana.
Por: Vicente Santos








