Ações preventivas e de inteligência promovidas pelas Forças Estaduais, Federais e Municipais estão intensificadas em todo o estado.
A segurança pública na Bahia apresentou um avanço significativo em 2025. Dados da Polícia Civil indicam que 95 municípios baianos não registraram nenhuma morte violenta — homicídio, feminicídio, latrocínio ou lesão corporal dolosa seguida de morte — entre janeiro e o início de outubro deste ano.
A redução é reflexo das ações preventivas e de inteligência promovidas pelas forças de segurança estaduais, federais e municipais, que foram intensificadas em diversas regiões do estado. No acumulado do ano, a Bahia apresentou uma queda de 8,9% no número de mortes violentas, em comparação ao mesmo período de 2024.
Cidades sem registros de mortes violentas
Os municípios que não registraram mortes violentas incluem cidades de pequeno e médio porte de diversas regiões do estado. Abaixo, veja alguns destaques:
Região Sudoeste e Chapada Diamantina: Abaíra, Érico Cardoso, Boninal, Boquira, Caetanos, Ibipitanga, Ibipeba, Ituaçu, Jussiape, Nova Redenção, Piatã, Paramirim e Rio do Pires.
Região Norte e Semiárido: Caldeirão Grande, Capela do Alto Alegre, Cipó, Canápolis, Cordeiros, Gentio do Ouro, Ibititá, Morpará, Novo Horizonte e Pindaí.
Região Sul e Extremo Sul: Almadina, Arataca, Floresta Azul, Jucuruçu, Pau Brasil, Teolândia, Vereda e Piraí do Norte.
Região Metropolitana e Recôncavo: Elísio Medrado, Muniz Ferreira, Ribeira do Amparo, Santa Inês, Tanquinho e Terra Nova.
A lista completa abrange ainda municípios como Angical, Barro Alto, Belo Campo, Botuporã, Cardeal da Silva, Cravolândia, Itagi, Jacaraci, Jandaíra, Lagoa Real, Lamarão, Lajedinho, Lajedo do Tabocal, Maetinga, Matina, Mirante, Pedrão, Planaltino, Saúde, Valente, Wanderley, entre outros.
Análise dos dados
Total de cidades sem mortes violentas: 95
Período analisado: janeiro a início de outubro de 2025
Redução geral no estado: 8,9% em relação a 2024
Especialistas em segurança pública apontam que a integração entre as forças policiais, o uso de tecnologias de monitoramento e a ampliação de programas sociais de prevenção à violência são fatores determinantes para essa queda nos índices.
Por: Vicente Santos
